Aulas remotas: a opinião do aluno e da diretora

 


Há algum tempo atrás, estudar através de computadores e dispositivos móveis era um modelo utilizado somente pelas faculdades.

Com a chegada da pandemia da covid-19,  as aulas remotas foram a solução para que estudantes de diversos níveis de ensino não perdessem o ano letivo.

No Paraná além das atividades realizadas no Google Clasrroom e das aulas transmitidas pelo Youtube e da Tv aberta, a interação entre professores  e estudantes acontece também através do aplicativo Aula Paraná.

 

As dificuldades trazidas pelo novo modelo de ensino


A nova realidade trouxe com ela alguns desafios. Gabriel dos Santos Munhoz que aluno do Ensino fundamental, no Colégio Marumbi, fala sobre as dificuldades que teve no início desse processo.
"No começo da pandemia em 2020, eu acabei tendo muitas dificuldades por não ter equipamentos, não ter celular bom, não ter internet, que é o principal. A gente não tinha internet muito boa aqui no sítio. Eu mora em zona rural. Eu também tive um problema. Não estava conseguindo acessar as minha aulas via Meet e as aulas do Classroom. No começo eu tive bastante dificuldade. Até hoje eu tenho algumas. Só que eu tenho ajuda dos professores. Eu consigo conversar com eles no mural do Classroom, pelo Watsap. A gente já tem uma facilidade a mais para fazer as atividades e seguir o nosso ano letivo", diz Gabriel.

Apesar de não imaginar que estudaria online, Gabriel afirma que gosta dessa nova forma de ensino, mas deixa claro a diferença entre as aulas online e a convivência em sala de aula.
"Foi uma de estudo que eu nunca imaginei que eu ia ter que fazer. Não só eu, mas também muitos alunos nunca deve ter passado pela cabeça em estudar online, mas eu gosto sim. Hoje eu estou bem adaptado. É claro na sala de aula é diferente. Na sala de aula a gente está presente com o professor. A gente está vendo o professor ali, na nossa frente. A gente pode tirar dúvida", afirma o estudante.

 

Mudanças provocadas pelas aulas remotas


Maria Fernanda Cividini que é diretora da Escola Padre Luciano Ambrozini, em Marumbi, diz que o ensino remoto exigiu dos professores um novo planejamento.
"Eu vejo que alguns professores tiveram até um pouco de dificuldade. Não sabiam mexer muito com celular. Tiveram que aprender. Eu falo que teve mais trabalho do que se tivesse dando aula em uma sala, porque a gente achou que isso iria acontecer daqui uns dez ou quinze anos e foi agora que começou", conta Maria Fernanda.

Na opinião da diretora, surgiram mudanças também na vida social dos professores. Ela disse que os professores foram privados de suas vidas sociais, pois seus contatos passaram a ser mais acessíveis para outras pessoas.

Segundo Maria Fernanda, a participação da família essencial para o sucesso do aluno. Ela afirma que uma grande quantidade de pais não acompanha os estudos de seus filhos.
"Tem pais que estão ajudando, mas muitos deixam por conta da escola. Tem pai que vê o grupo do Watsap. Só as folhas que foram xerocadas e mais nada", afirma a diretora.

 

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