Avaliação diagnóstica no Paraná não avaliou em 2021

A sobrecarga na plataforma do CAED, responsável pela aplicação da Prova Paraná Diagnóstica,  impediu que a grande maioria de estudantes paranaenses tivesse acesso e realizassem o teste.

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná (SEED), afirmou que somente 10% dos estudantes conseguiram realizar a prova.

O secretário da educação, Renato Feder, disse através de declaração publicada pela assessoria de imprensa da SEED, que a decisão de suspender o processo se deu pelo fato de o CAED não garantir o funcionamento do sistema.

Roni Miranda Vieira, diretor de educação da SEED, afirmou ao Portal G1 que a secretaria desenvolverá outro instrumento de avaliação. Miranda disse ainda que se houver  avanço na vacinação contra Covid-19 e as aulas presenciais retornarem, haverá a aplicação da Prova Paraná.


A APP Sindicato  é contrária a realização da avaliação. O sindicato entende que uma avaliação diagnóstica deve  realizada por cada escola,  de acordo com a sua realidade. Além  de ser baseada nos conteúdos trabalhados pelos professores, uma avaliação programada pelas instituições de ensino não traz gastos para o Estado.

Além das dificuldades de ordem técnica, a avaliação diagnóstica de 2021 veio em um momento de dificuldade. Por estarem fora do espaço escolar há mais um ano,   muitos estudantes tiveram grandes  perdas no processo de aprendizagem.

A falta de acesso às ferramentas tecnológicas é o outro fator agravante. Mesmo que a plataforma  do CAED tivesse dado conta e suportado o grande volume de acessos, talvez os alunos não teriam condições de realizar a prova. A má qualidade dos equipamentos (celulares, notbooks ou computador) utilizados por muitos deles  e internet insuficiente,  poderiam ter impedido o acesso.

Além disso, estava prevista a realização da prova de maneira impressa. Embora o trabalho de busca ativa realizado pelas equipes diretivas e pedagógicas tenha acontecido, nem todos os alunos viriam à escola para realização da prova impressa.

 

Fonte: G1 / Gazeta do Povo / APP Sindicato

 

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